Hoje não falarei de regras,
teorias, cases de grandes empresas nem líderes famosos. Vou expor um caso real,
de um colaborador, que apesar de jovem no mercado de trabalho, já teve a
oportunidade e experiência de ter dois tipos de líderes, bem diferentes em sua
vida: eu!
No início do ano, comecei a fazer
um estágio numa pequena empresa de assessoria de imprensa (não discutirei aqui
atividades, infraestrutura e nem plano de carreira) que tinha aproximadamente
15 funcionários. Entre as pessoas presentes diariamente na organização estavam
os proprietários (duas pessoas). Apesar disso, meu contato direto com eles era praticamente
inexistente, mesmo sendo todas as diretrizes oriundas deles.
Todas as dúvidas, questionamentos
ou avisos que eu precisava comunicar a eles, deveria ser comunicado para uma
outra funcionária, designada por eles, sem motivos aparente. Em hipótese alguma
os colaboradores poderiam enviar e-mails direto ou entrar na sala dos líderes
para uma conversa. Além disso, a comunicação não era alinhada. Nos 5 meses que
permaneci na agência, não “descobri” todos os clientes com que eles
trabalhavam, nem os tipos de serviços realizados.
Após
esse período na empresa de assessoria de imprensa, iniciei um outro ciclo de
minha vida numa grande empresa alemã, que entra outras atividades realiza
produção de remédios, material para agricultura e material de infraestrutura.
Logo no primeiro dia, os líderes realizaram uma reunião com toda a área para me
apresentar e apresentá-los ao mesmo tempo. Neste momento, explicaram mais uma
vez a estrutura da empresa (já haviam feito na entrevista) e aproveitaram para
discutir outros assuntos. Neste momento senti uma confiança muito grande entre
os líderes e os colaboradores. Tratava-se de um momento importante para
discutir resultados, porém o clima não era “pesado”, todos tinham a liberdade
de falar o que queriam e todos eram escutados da mesma maneira. Os líderes
prestavam atenção e levavam em consideração o que cada um falava.
Ao recorrer dos dias, perdi as contas de quantas vezes fui perguntada por eles se eu tinha alguma dúvida, se estava gostando e se estava entendendo, além disso, tenho livre acesso a sala de ambos, que não tem porta, o tempo todo.
Ao recorrer dos dias, perdi as contas de quantas vezes fui perguntada por eles se eu tinha alguma dúvida, se estava gostando e se estava entendendo, além disso, tenho livre acesso a sala de ambos, que não tem porta, o tempo todo.
Podemos
ver nesses dois casos, dois tipos de líderes bem diferentes. O primeiro era
temido, a comunicação era falha e o resultado disso, posso garantir, que era
baixa produtividade, grande índice de rotatividade e não alcance dos objetivos.
No segundo caso os líderes eram presentes, a comunicação era efetiva e podemos
ver colaboradores felizes, que vestem a camisa da organização e contribuem para
o alcance do sucesso organizacional.
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