terça-feira, 21 de agosto de 2012

Relatos reais de um jovem colaborador



Hoje não falarei de regras, teorias, cases de grandes empresas nem líderes famosos. Vou expor um caso real, de um colaborador, que apesar de jovem no mercado de trabalho, já teve a oportunidade e experiência de ter dois tipos de líderes, bem diferentes em sua vida: eu!


No início do ano, comecei a fazer um estágio numa pequena empresa de assessoria de imprensa (não discutirei aqui atividades, infraestrutura e nem plano de carreira) que tinha aproximadamente 15 funcionários. Entre as pessoas presentes diariamente na organização estavam os proprietários (duas pessoas). Apesar disso, meu contato direto com eles era praticamente inexistente, mesmo sendo todas as diretrizes oriundas deles.
Todas as dúvidas, questionamentos ou avisos que eu precisava comunicar a eles, deveria ser comunicado para uma outra funcionária, designada por eles, sem motivos aparente. Em hipótese alguma os colaboradores poderiam enviar e-mails direto ou entrar na sala dos líderes para uma conversa. Além disso, a comunicação não era alinhada. Nos 5 meses que permaneci na agência, não “descobri” todos os clientes com que eles trabalhavam, nem os tipos de serviços realizados.
                Após esse período na empresa de assessoria de imprensa, iniciei um outro ciclo de minha vida numa grande empresa alemã, que entra outras atividades realiza produção de remédios, material para agricultura e material de infraestrutura. Logo no primeiro dia, os líderes realizaram uma reunião com toda a área para me apresentar e apresentá-los ao mesmo tempo. Neste momento, explicaram mais uma vez a estrutura da empresa (já haviam feito na entrevista) e aproveitaram para discutir outros assuntos. Neste momento senti uma confiança muito grande entre os líderes e os colaboradores. Tratava-se de um momento importante para discutir resultados, porém o clima não era “pesado”, todos tinham a liberdade de falar o que queriam e todos eram escutados da mesma maneira. Os líderes prestavam atenção e levavam em consideração o que cada um falava.
                Ao recorrer dos dias, perdi as contas de quantas vezes fui perguntada por eles se eu tinha alguma dúvida, se estava gostando e se estava entendendo, além disso, tenho livre acesso a sala de ambos, que não tem porta, o tempo todo.
                Podemos ver nesses dois casos, dois tipos de líderes bem diferentes. O primeiro era temido, a comunicação era falha e o resultado disso, posso garantir, que era baixa produtividade, grande índice de rotatividade e não alcance dos objetivos. No segundo caso os líderes eram presentes, a comunicação era efetiva e podemos ver colaboradores felizes, que vestem a camisa da organização e contribuem para o alcance do sucesso organizacional.

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