domingo, 17 de junho de 2012

Os conselhos de comunicação e a liderança informal


Como já comentado aqui no blog, nem só da liderança formal vive uma organização. Muitas vezes, a própria disposição geográfica dos departamentos contribui para a criação de “ilhas”, onde naturalmente, desponta a figura de um líder informal.

Este funcionário destaca-se espontaneamente, seja pela alta credibilidade conferida pelos demais sobre suas opiniões, tempo de empresa, contato direto com as demais áreas ou mesmo por competências psicológicas que os permite criar laços de amizade ou companheirismo com grande número de seus pares.

Sem mesmo que o departamento de Comunicação Interna se envolva nesse processo, líderes informais, espalhados por todos os andares, já assumem a função de disseminar informações – e opiniões – da forma que bem entendem e sua influência os permita.

Justamente, notando esse fenômeno, a CI resolveu se mexer e desenvolver meios formais de incluir a liderança informal na gestão da comunicação voltada aos funcionários. Dessa maneira surge a criação dos Conselhos de Comunicação ou Comitês de Comunicação.

Funciona basicamente assim:

1.    A comunicação interna identifica a figura dos líderes informais em cada uma das áreas da empresa e os convida a participar do conselho.

2.    A participação formal desses líderes é validada pelo gestor da área a qual ele pertence.

3.    É estabelecida uma periodicidade e um local para que esse  grupo se reúna.

4.    A partir daí as possibilidades são várias:

Elencar assuntos prioritários para o público interno; colher sugestões, feedbacks das ações já implantadas, lançar informações para serem cascadeadas; conferir credibilidades a tais informações; identificar pontos de melhoria; desfazer boatos; entre outras.

Com a inclusão de um líder informal em um sistema formal de participação, o grupo ao qual ele pertence tende a sentir-se representado, pois enxerga o líder informal como um deles, isto é, um funcionário com objetivos, possibilidades e privações semelhantes e que, assim sendo, não irá fazer nada para prejudicar seu grupo, pelo contrário, fará o possível para beneficiar a todos que estão naquela mesma situação.

 A partir daí a conta é muito simples: alcançando o objetivo particular de cada grupo, o sucesso como um todo será alcançado e quem só têm a ganhar com isso é a empresa.

Confira aqui cases de empresas que já envolveram as lideranças informais nos processos de comunicação interna:

Petrobrás:
Quando quem fala também ouve. Vitor Balan

Banco do Brasil:


 Cyrela:



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