Como já comentado aqui no blog, nem só da liderança formal
vive uma organização. Muitas vezes, a própria disposição geográfica dos
departamentos contribui para a criação de “ilhas”, onde naturalmente, desponta
a figura de um líder informal.
Este funcionário destaca-se espontaneamente, seja pela alta
credibilidade conferida pelos demais sobre suas opiniões, tempo de empresa,
contato direto com as demais áreas ou mesmo por competências psicológicas que os
permite criar laços de amizade ou companheirismo com grande número de seus
pares.
Sem mesmo que o departamento de Comunicação Interna se
envolva nesse processo, líderes informais, espalhados por todos os andares, já
assumem a função de disseminar informações – e opiniões – da forma que bem
entendem e sua influência os permita.
Funciona basicamente assim:
1.
A
comunicação interna identifica a figura dos líderes informais em cada uma das
áreas da empresa e os convida a participar do conselho.
2.
A
participação formal desses líderes é validada pelo gestor da área a qual ele
pertence.
3.
É
estabelecida uma periodicidade e um local para que esse grupo se reúna.
4.
A
partir daí as possibilidades são várias:
Elencar assuntos prioritários para
o público interno; colher sugestões, feedbacks das ações já implantadas, lançar
informações para serem cascadeadas; conferir credibilidades a tais informações;
identificar pontos de melhoria; desfazer boatos; entre outras.
Com a inclusão de um líder informal em um sistema
formal de participação, o grupo ao qual ele pertence tende a sentir-se
representado, pois enxerga o líder informal como um deles, isto é, um
funcionário com objetivos, possibilidades e privações semelhantes e que, assim
sendo, não irá fazer nada para prejudicar seu grupo, pelo contrário, fará o
possível para beneficiar a todos que estão naquela mesma situação.
Confira aqui cases de empresas que já envolveram as
lideranças informais nos processos de comunicação interna:
Petrobrás:
Quando
quem fala também ouve. Vitor Balan
Banco do Brasil:
Uma
comunicação do tamanho do Brasil. Cíntia Barreto
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