domingo, 24 de junho de 2012

Grandes Líderes, Grandes Lições


Vamos falar um pouco mais sobre o que foi discutido no post anterior, figuras ícones no quesito liderança. Pessoas que tem como talento natural envolver massas e reunir seguidores; vamos ver um pouco sobre essas personalidades e tirar alguns ensinamentos que podem ser utilizados no mundo corporativo.

1.Napoleão Bonaparte



Grande líder francês, amado por seus soldados e pelo povo. Começou na carreira militar, mas avançou ao ponto de se tornar monarca da França. Conhecido por ser um incrível estrategista, analisava qualquer situação antes de traçar um plano de ação.

“A primeira qualidade de um comandante é cabeça fria para receber uma impressão correta das coisas. Não deve deixar-se confundir quer por boas quer por más notícias.

2. Mahatma Ghandi



Apóstolo da não violência e líder da causa independentista indiana. Se formou advogado, e atuando na área percebeu como os preconceitos raciais atrapalhavam o desenvolvimento da índia. Lutou toda sua vida pela causa, e se tornou um símbolo de persistência e luta.

Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.

3. Ernesto “Che” Guevara



Revolucionário e comunista argentino teve como seu grande feito a Revolução Cubana. Era altamente prezado por seus irmãos de luta e tinha grande apoio popular.

É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais...

4. Margaret Thatcher



Primeira-ministra britânica, mais conhecida como A Dama de Ferro. Teve três mandados conturbados, cheios de altos e baixos, mas conseguiu manter o apoio popular e ser considerada um ícone da política.

“Ser líder é como ser uma dama: se você precisa provar que é, então você não é.


5. Nelson Mandela



Político sul-africano lutou contra o regime Apartheid, foi banido e posteriormente preso. Depois de completar sua sentença, continuou no cenário político, foi ganhador do Prêmio Nobel da Paz e se tornou presidente da áfrica do Sul. Extremamente admirado pelo povo sul-africano e por todo o mundo, mobilizou e despertou sentimentos profundos em ambos os lados do confronto.

"É melhor liderar de trás e colocar outros na frente, especialmente quando você celebra a vitória quando coisas legais acontecem. Você assume a linha de frente quando há perigo. Daí as pessoas apreciarão sua liderança."

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Transformando suor em ouro


Hoje deixaremos a teoria de uma liderança ideal de lado e tomaremos como exemplo uma pessoa, que sem dúvidas soube aplicar tudo aquilo que conversamos aqui durante meses e obteve sucesso e resultados incríveis. Estamos falando do treinador de vôlei da seleção brasileira, Bernardinho.

Até a década de 1980 a seleção brasileira obtinha resultados que variavam entre o décimo quinto e o quinto lugar; além disso, não era um esporte muito valorizado pelos brasileiros.
A partir da década de 80 os resultados melhoraram aos poucos, entretanto ainda tinha muito o que se trabalhar. Os melhores resultados vieram no século XXI e entre os anos de 2001 e 2006 a seleção se tornou invencível. E isso só se tornou possível devido, além claro, da colaboração de ótimos profissionais, ao grande empenho e sabedoria do maior treinador da história.

Abaixo seguem alguns pontos que fizeram o Bernardinho ser o que é hoje:
- Capacidade em criar e compartilhar uma estratégia: Durante as competições, dados e informações relevantes das outras equipes eram levantados, analisados, colocados em gráficos e/ou em  vídeos para facilitar a compreensão dos jogadores e desta maneira otimizar o trabalho
- Condições para tornar a otimização realidade: Conhecer sua equipe, identificar as qualidades, os defeitos, o pontos fortes e fracos de cada um, é vital para um bom trabalho. Além disso, o Bernardinho possui uma peculiaridade que é a de vestir a camisa do time. Durante os jogos, o treinador se destaca por sua vibração, incentivo ao time, broncas quando necessário. Bernardinho chega a influenciar a arbitragem levantando a mão quando o outro time erra, ou mesmo pelo modo como se impõe na quadra.
- Humildade para correções: Da mesma maneira que o Bernardinho é rígido com seu time Le também o é consigo mesmo. Quando os resultados negativos começam a aparecer, primeiramente, ele se auto avalia. Ele conhece a importância de um líder e sabe que seu poder de influência é bastante grande; além disso não tem medo de mudanças e busca sempre melhorar

. Podemos perceber que o Bernardinho, antes de passar a informação para sua equipe, pesquisa e analisa, baseando-se em dados concretos e reais, para que a informação seja passada de forma efetiva e alcance o resultado almejado. Além disso, valoriza o trabalho em equipe e a motivação do grupo.

Sem dúvidas, o treinador da nossa seleção de vôlei é um grande líder e um grande exemplo para vários aspectos de nossa vida!

domingo, 17 de junho de 2012

Os conselhos de comunicação e a liderança informal


Como já comentado aqui no blog, nem só da liderança formal vive uma organização. Muitas vezes, a própria disposição geográfica dos departamentos contribui para a criação de “ilhas”, onde naturalmente, desponta a figura de um líder informal.

Este funcionário destaca-se espontaneamente, seja pela alta credibilidade conferida pelos demais sobre suas opiniões, tempo de empresa, contato direto com as demais áreas ou mesmo por competências psicológicas que os permite criar laços de amizade ou companheirismo com grande número de seus pares.

Sem mesmo que o departamento de Comunicação Interna se envolva nesse processo, líderes informais, espalhados por todos os andares, já assumem a função de disseminar informações – e opiniões – da forma que bem entendem e sua influência os permita.

Justamente, notando esse fenômeno, a CI resolveu se mexer e desenvolver meios formais de incluir a liderança informal na gestão da comunicação voltada aos funcionários. Dessa maneira surge a criação dos Conselhos de Comunicação ou Comitês de Comunicação.

Funciona basicamente assim:

1.    A comunicação interna identifica a figura dos líderes informais em cada uma das áreas da empresa e os convida a participar do conselho.

2.    A participação formal desses líderes é validada pelo gestor da área a qual ele pertence.

3.    É estabelecida uma periodicidade e um local para que esse  grupo se reúna.

4.    A partir daí as possibilidades são várias:

Elencar assuntos prioritários para o público interno; colher sugestões, feedbacks das ações já implantadas, lançar informações para serem cascadeadas; conferir credibilidades a tais informações; identificar pontos de melhoria; desfazer boatos; entre outras.

Com a inclusão de um líder informal em um sistema formal de participação, o grupo ao qual ele pertence tende a sentir-se representado, pois enxerga o líder informal como um deles, isto é, um funcionário com objetivos, possibilidades e privações semelhantes e que, assim sendo, não irá fazer nada para prejudicar seu grupo, pelo contrário, fará o possível para beneficiar a todos que estão naquela mesma situação.

 A partir daí a conta é muito simples: alcançando o objetivo particular de cada grupo, o sucesso como um todo será alcançado e quem só têm a ganhar com isso é a empresa.

Confira aqui cases de empresas que já envolveram as lideranças informais nos processos de comunicação interna:

Petrobrás:
Quando quem fala também ouve. Vitor Balan

Banco do Brasil:


 Cyrela:



quarta-feira, 13 de junho de 2012

QUAL O PERFIL DE LÍDER QUE VOCÊ BUSCA PARA SUA EMPRESA?


Durante muito tempo, a gestão dos líderes nas organizações era vista como um caminho a ser percorrido de maneira solitária e o segredo para alcançar o sucesso era ter uma postura individualista. Normalmente os afazeres mais importantes eram concentrados em uma única pessoa, como se ela fosse a ‘estrela central da empresa’, geralmente apelidada de Líder Sol, ou seja, o único com espaço para brilhar e receber méritos pelos resultados alcançados. Bom... Isso já está mais do que ultrapassado! Ao assumir essa postura, o profissional corre grande risco de ter uma trajetória sofrida e sem a produtividade necessária. Tais fatores fizeram as empresas mudar e passar a aderir a novas práticas de trabalho em equipe e gestão.
Atualmente as organizações querem pessoas com o perfil de um Líder Constelação, que é alguém que pode oferecer a oportunidade para que todos da equipe brilhem e se sintam realizados dentro do ambiente de trabalho. Quando assume o cargo, faz mais do que ajudar na gestão, convida todos ao seu redor a crescerem junto com ele. Tal atitude faz com que o colaborador veja a sua real importância dentro da organização e haja de maneira alinhada aos princípios organizacionais da empresa. Portanto o papel do que está no topo não é ser o único responsável pelos resultados e sim identificar as qualidades de cada um de sua equipe para assim, direcionar as tarefas de acordo com o perfil de cada um.
Apesar de tais características o líder precisa ser um gerador de resultados, ser uma figura agregadora e estar de olhos abertos ao ambiente para conseguir alcançar os objetivos desejados. Mais do que delinear as metas, é preciso fazer uma análise dos cenários em que a organização está e propor a todos que trabalhem buscando resultados dentro da realidade.
Queremos reforçar também que há uma grande diferença entre autoridade e poder! O autoritário é o líder que recebe da organização a permissão para mandar nos colaboradores, muitas vezes essa situação mexe com o ego e a vaidade das pessoas. Enquanto o poder nasce pelo reconhecimento do trabalho feito e são os gestos de simplicidade que o comprovam.
Logo reforçamos o que queremos passar desde o primeiro post: mais do que um cargo, a liderança precisa ser vista de uma maneira mais ampla e deve ser desempenhada dia após dia. Dessa maneira, o líder conseguirá alcançar os resultados por meio de decisões tomadas com o pensamento no coletivo e não somente em benefício próprio.