terça-feira, 28 de agosto de 2012

Como melhorar sua Gestão


         Hoje em dia, as empresas mais eficientes são aquelas que sabem como acompanhar, no timing certo, o crescimento e evolução dos mercados em que atuam. Ter esse conhecimento de como e quando se adaptar a essas rápidas mudanças é a principal regra de sobrevivência do mercado! Logo, as empresas devem estar preparadas para executar o ERP (Entrerprise Resource Planning), um método focado na busca de soluções amplas e integradas para a gestão, que tem como objetivo ajudar o líder a avaliar, gerir e implementar novas propostas e ações de um modo mais eficaz.
            Esse método ajuda o gestor a controlar e monitorar os processos de sua área, visando à clareza, transparência e a qualidade nos resultados. Depois de implementado – se for bem sucedido – é possível notar o quanto esse gerenciamento ‘adequado’ torna as rotinas mais eficientes, mantem o dinamismo operacional e gera para o líder, ferramentas ágeis para resolver problemas e atender demandas cotidianas. Tendo conhecimento dessas funções, os objetivos da gestão de processos, claramente, são:
·         Diagnosticar todos os problemas, conferindo foco correto à implantação do ERP;
·         Identificar a utilidade de cada etapa do processo;
·         Aplicar a gestão de processos como metodologia para o ERP.
É importante deixar claro que essa metodologia de mudança pode ser aplicada em um ou mais departamentos, ou em toda a estrutura da organização. Nesse último caso, obviamente que a complexidade será muito maior, porém, a organização terá a vantagem de poder unificar todas as informações e gerar resultados que podem diagnosticar algo que um dos gestores está fazendo errado e que deve ser melhorando. Sem contar que tal diagnóstico pode proporcionar flexibilidade e controle de todos os processos existentes na empresa.
Um fator em comum e imprescindível para todos que forem se apropriar desse método é a participação direta dos sócios, executivos e principais dirigentes, ou seja, TODA a liderança é de extrema importância. O engajamento mostrado por essas pessoas passará para os demais uma mensagem de credibilidade de quanto é importante o ERP e quanto o comprometimento de cada um está atrelado ao resultado final do trabalho e de cada uma das seguintes etapas:
·         Estudo de sensibilidade dos processos;
·         Redesenho da definição das novas funções e fluxos;
·         Normalização e apresentação da nova estrutura;
·         Implantação e treinamento;
·         Acompanhamento e avaliação inicial dos novos procedimentos e quando necessário;
·         Correção de eventuais desvios.
         Portanto, é percebido que o ERP é uma ‘lição de casa’ importante e bastante útil para aprimorar a gestão dos nossos líderes e, sobretudo, melhorar os resultados das organizações independente do mercado em que elas estão inseridas.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Relatos reais de um jovem colaborador



Hoje não falarei de regras, teorias, cases de grandes empresas nem líderes famosos. Vou expor um caso real, de um colaborador, que apesar de jovem no mercado de trabalho, já teve a oportunidade e experiência de ter dois tipos de líderes, bem diferentes em sua vida: eu!


No início do ano, comecei a fazer um estágio numa pequena empresa de assessoria de imprensa (não discutirei aqui atividades, infraestrutura e nem plano de carreira) que tinha aproximadamente 15 funcionários. Entre as pessoas presentes diariamente na organização estavam os proprietários (duas pessoas). Apesar disso, meu contato direto com eles era praticamente inexistente, mesmo sendo todas as diretrizes oriundas deles.
Todas as dúvidas, questionamentos ou avisos que eu precisava comunicar a eles, deveria ser comunicado para uma outra funcionária, designada por eles, sem motivos aparente. Em hipótese alguma os colaboradores poderiam enviar e-mails direto ou entrar na sala dos líderes para uma conversa. Além disso, a comunicação não era alinhada. Nos 5 meses que permaneci na agência, não “descobri” todos os clientes com que eles trabalhavam, nem os tipos de serviços realizados.
                Após esse período na empresa de assessoria de imprensa, iniciei um outro ciclo de minha vida numa grande empresa alemã, que entra outras atividades realiza produção de remédios, material para agricultura e material de infraestrutura. Logo no primeiro dia, os líderes realizaram uma reunião com toda a área para me apresentar e apresentá-los ao mesmo tempo. Neste momento, explicaram mais uma vez a estrutura da empresa (já haviam feito na entrevista) e aproveitaram para discutir outros assuntos. Neste momento senti uma confiança muito grande entre os líderes e os colaboradores. Tratava-se de um momento importante para discutir resultados, porém o clima não era “pesado”, todos tinham a liberdade de falar o que queriam e todos eram escutados da mesma maneira. Os líderes prestavam atenção e levavam em consideração o que cada um falava.
                Ao recorrer dos dias, perdi as contas de quantas vezes fui perguntada por eles se eu tinha alguma dúvida, se estava gostando e se estava entendendo, além disso, tenho livre acesso a sala de ambos, que não tem porta, o tempo todo.
                Podemos ver nesses dois casos, dois tipos de líderes bem diferentes. O primeiro era temido, a comunicação era falha e o resultado disso, posso garantir, que era baixa produtividade, grande índice de rotatividade e não alcance dos objetivos. No segundo caso os líderes eram presentes, a comunicação era efetiva e podemos ver colaboradores felizes, que vestem a camisa da organização e contribuem para o alcance do sucesso organizacional.

domingo, 19 de agosto de 2012

A Liderança em Prol da Vida


            Uma viagem, uma história, uma vivência, muitos sentimentos. O Programa Marcha da Vida Universitária, organizado e patrocinado pelo Fundo Comunitário judaico, proporciona a jovens judeus uma experiência incomum, única. Faz-se uma viagem no tempo para o Século XX, este repleto de marcos que mudaram o rumo da história do mundo, entre eles, as duas Guerras Mundiais. Polônia, República Tcheca e Israel, são os locais de passagem dos 107 jovens e da equipe de coordenação.
            A história é popular, mas para manter a memória não precisamos chorar, sofrer, nem “implodir”, podemos ressaltar e celebrar o amor pela VIDA, dando continuidade para as próximas gerações. A guia-educadora Shachar Viso (leia-se Sharrar), argentina, naturalizada em Israel, acompanha essa e outras viagens há muitos anos, e conhece cada passo da história. Utiliza técnicas e retórica que estimulam o emocional de cada indivíduo, remetendo a lembranças que não pertencem aos jovens de hoje, mas sim de seus antepassados fragilizados. Estas tornaram-se parte da vida de todos os que estão aqui, no Século XXI.
            A Shachar lidera seus grupos de forma admirável, sem deixar que o sentimento de angústia seja o principal a correr pelas veias dos participantes, mesmo que a história nos faça refletir naturalmente. Não fala-se em números, relembra-se de sonhos e sentimentos interrompidos, mas que estavam acesos enquanto as almas ainda estavam vívidas.
            O trabalho que a guia-educadora exerce nos mostra uma forma de controle total sobre a sua competência, que é oriunda do CHA (conhecimento, habilidade e atitude). A liderança é forte e explícita, o know-how de conquistar o seu público, no caso um grupo heterogêneo de jovens.     Cada palavra, expressão, relato é pensado com muita cautela e dedicação para ser uma linguagem acessível a todos aqueles presentes, contando com as diferenças de cada um, respeitando a posição e exposição que os jovens estão vivenciando.

            Pode parecer incomum citar esse tema num blog que retrata a realidade de líderes de ambiente corporativo, mas a tática utilizada pela Sachar é um grande exemplo de implementação de liderança em relação ao seu público. Ressaltamos novamente a linguagem e sensibilidade utilizada de maneira adequada e personalizada  para transmitir a mensagem final. 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Liderando conhecimento


O papel do líder envolve gerir diversos aspectos dentro de uma organização: pessoas, recursos, processos e por aí vai. No entanto, em muitos casos, um elemento primordial para as empresas é negligenciado pela gestão: o conhecimento.

Ainda existem muitos problemas e receios relacionados à gestão do conhecimento e o líder é peça fundamental para evitá-los e, o mais importante, contribuir para o melhor aproveitamento das informações que se encontram dentro da empresa.

No mundo atual as pessoas estão cada vez mais compartilhando textos, imagens e vídeos – principalmente por meio de um conhecido botãozinho do Facebook. Mas quantos desses dados compartilhados poderiam ser relevantes do ponto de vista mercadológico? E como as pessoas encaram o compartilhamento destes na vida real?

Entre os motivos para o compartilhamento no universo profissional ser em geral mais escasso, podemos apontar a competitividade do mercado. Existe o medo das consequências de oferecer todo seu conhecimento para o lugar onde trabalha, de não se tornar mais tão necessário para os negócios e, mais ainda, medo de favorecer a carreira de um colega – neste caso, encarado como concorrente – em detrimento da sua.


No entanto, cabe ao líder comunicar por diferentes meios a mensagem de que o compartilhamento de conhecimento é sempre uma soma e nunca uma subtração. Se bem gerido, gera benefícios para a empresa e colaboradores como um todo. Para isso, o líder deve transmitir seu próprio conhecimento à equipe e incentivar que os outros façam o mesmo.

Na prática, é preciso atuar na cultura da organização, com reconhecimento aos profissionais que partilham informações, novas ferramentas, metodologias e ideias. É um trabalho de mudança de comportamento árduo e que mostra resultado em longo prazo, mas que agrega um valor imenso para a organização e bagagem profissional de todos os envolvidos. 

domingo, 12 de agosto de 2012

Gestos também falam


O feedback é, como foi dito anteriormente, uma ferramenta essencial para um líder. Quando feito de maneira correta é a percepção do líder de uma ação ou conjunto delas realizada pelo colaborador.
                Existem dicas básicas para dar um bom feedback. Respeito mútuo entre os envolvidos, escolha correta de palavras, cuidado para não tornar o assunto pessoal e ter em mente que a critica ou elogio é feito para a pessoa, e nunca à pessoa; avaliam-se atitudes e comportamentos, e não personalidade ou afinidade com o colaborador.

                Além disso, existe um aspecto do feedback que muitos líderes não levam em consideração, a linguagem corporal.  De acordo com pesquisas, o impacto da mensagem sobre o ouvinte está relacionado da seguinte forma:
07% - Palavras (o que fala)
38% - Tom de voz, inflexão (como fala)
55% - Corpo, olhos, mãos, pernas, face (expressão e gestos)

Portanto, é essencial que o líder tenha controle sobre sua expressão corporal para passar a mensagem da maneira mais adequada.
Contato visual é uma parte muito importante, ao manter o contato visual a pessoa mostra que está segura de si e não está envergonhada ou em dúvida sobre o que está dizendo.  Um aperto de mão firme em que a palma da mão está de lado, em contato com a palma da mão do outro sugere respeito e igualdade. Apontar um dedo mostra a afirmação de autoridade. Em geral gestos abertos demonstram confiança. Essas e muitas outras interpretações de gestos e posições podem ser encontradas aqui
O que podemos concluir é que prestando atenção a pequenos gestos o líder pode se colocar de uma maneira mais agradável e que será mais bem recebida, além de poder “ler” o colaborador e responder ou adequar a mensagem para que o feedback seja dado da melhor maneira possível.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

5 erros de jovens líderes


O Brasil vem em uma crescente quando o assunto é economia. Com isso, o mercado de trabalho expandiu e novas vagas surgiram – vagas essas ocupadas por novos profissionais. Assim, alguns anos depois, surge um novo problema: posições de liderança ocupadas por pessoas imaturas, que podem levar a erros de gestão por conta da pouca experiência. Confira 5 dos mais comuns, abaixo:


  1. Baixo foco em pessoas
    Líderes jovens tem dificuldade em gerenciar pessoas, pois tendem a achar que ser gestor é ser “o técnico dos técnicos”. Ao liderar pela pressão, colocam em risco a qualidade de vida deles mesmos e de suas equipes.

    Como solucionar: O líder deve olhar para seu funcionários, prestar atenção no que dizem e reconhecer o que querem, tendo relações de respeito com educação.
    (Uma boca dica são alguns cursos de gestão de pessoas, livres ou oferecidos por instituições de ensino).



  2. Descuido com a Comunicação
    Para “conduzir o barco”, o gestor deve se comunicar bem com todos os seus “tripulantes”. Se não for bem conduzida, as mensagens e estratégias da empresa não são absorvidas pelos funcionários, o que pode ocasionar problemas de desempenho.

    Como solucionar: Ouvir e dar abertura aos colaboradores é uma peça-chave na resolução. É preciso que o líder seja transparente, escolha bem suas mensagem e o meio em que são transmitidas (e tudo bem ter uma ajudinha nessa hora).


  3. Comportamento de amigo
    Ao assumir um posto de liderança, surgem sentimentos de arrogância ou condescendência e o medo do líder de perder as amizades gera um certo receio de cobrar seus funcionários. O que ocorre é uma mudança na relação do poder, que se não for bem trabalhada, pode levar ao atrito.

    Como solucionar:
    O líder precisa mostrar que tem seus valores e que eles estão alinhados aos da organização. Para isso, nada mais eficiente do que o famoso “Walk the talk”, isto é, preservar a coerência entre a fala e a ação no dia a dia.


  4. Dificuldade de dar feedback
    Sem um retorno do líder, o funcionário não sabe o valor do seu trabalho. Sendo assim, é de responsabilidade do gestor explicar aos seus colaboradores se eles estão indo na direção certa.

    Como solucionar: É importante sentar com cada membro da equipe de tempos em tempos e avaliar constantemente. Se a equipe por grande, deve acompanhar o trabalho, orientar e dar o retorno enquanto as coisas acontecem, sem se esquecer de que precisa ajudar a colocar em prática o que foi combinado.


  5. Generalização da gestão
    É comum que líderes tratem a equipe de forma homogênea mas, para quem está embaixo, isso pode gerar frustração. Para garantir a igualdade, é preciso levar em conta as diferenças.

    Como solucionar: A melhor forma é estudar sua equipe, saber identificar os pontos fortes e amenizar as falhas, conhecer com quem está trabalhando.